Voltamos à série “Mundo
Corporativo” depois de uma semana de descanso sobre o assunto. Na última
postagem do blog resolvi falar sobre a Copa do Mundo, mas conforme combinado,
nosso encontro duraria algumas semanas. Enfim, o tema é muito amplo e poderia ficar
meses falando sobre dicas de administração, rotinas empresariais, etc, mas hoje
atingimos a terceira (e última) semana.
Espero que as postagens tenham
sido interessantes e proveitosas aos leitores que nos acompanharam nessa
jornada. A seguir nossos últimos tópicos, baseando-se em situações corriqueiras
nas maiorias das empresas. Boa leitura!
Mundo Corporativo – semana III
Nunca estivemos tão dispostos a
receber informação como hoje. O tempo todo surgem novidades, notícias,
publicações dos mais diversos gêneros, que nos atingem em tempo real. Computadores, celulares e tablets estão em
todos os locais e vivemos conectados. No mundo virtual compartilhamos todo tipo
de coisa e sempre buscamos mais, trabalhamos mais e descansamos menos. Será que
há algo de errado nesse comportamento? Vejamos:
1 – Compartilhe informações:
imagine a seguinte situação, você subitamente adoece e terá que ficar alguns
dias em casa se recuperando. Seus colegas de trabalho estarão aptos a dar
continuidade ao seu trabalho durante sua ausência? Se sua resposta for sim,
parabéns, você sabe compartilhar informações de modo que poderá ser ajudado em
uma situação de emergência. Mas se respondeu “não”, é melhor reavaliar sua
posição. Tudo bem, seus colegas não têm a obrigação de saber tudo sobre sua
rotina de trabalho, mas você também não deve esconder o que faz. Compartilhar
informações e conhecimento, apenas acrescenta ao ambiente de trabalho.
Infelizmente, muita gente ainda esconde sua atividade dos colegas ou sonega
informações, com medo de perder o emprego – vai que o cara ao seu lado faz a
mesma tarefa melhor que você ou em menor tempo? Tem gente que ainda não se
garante, mesmo depois de anos na mesma empresa....
Workaholic ou desorganizado? |
2 – Cumpra sua jornada de
trabalho: eventualmente qualquer trabalhador poderá ter que ficar além do seu
horário normal de expediente, ou por uma tarefa importantíssima que não poderá
ser deixada para o dia seguinte, ou pelo volume de trabalho em determinada
época do ano. No entanto, isso não deve ser uma regra. O funcionário que fica
depois do horário normal de trabalho não é visto com bons olhos pelos chefes,
primeiro pela questão financeira e pagamento de horas extras, encargos,
reclamações trabalhistas futuras....além disso, pode-se dar a impressão de que
o colaborador não tenha ou priorize sua vida privada. Uma pessoa que trabalhe
dez ou doze horas diárias, quando a jornada padrão for de oito horas, não terá
tempo para si mesmo e em pouco tempo, poderá adoecer. Você é workaholic ou desorganizado? Cuidado!
3 – Descanse: todo ser humano
precisa de descanso depois de uma jornada de trabalho. É o tempo para que se
recuperem as energias físicas e mentais. Um trabalhador cansado torna-se
improdutivo e mais sujeito ao risco de acidentes. Além disso, depois de um ano
de trabalho consecutivo, a legislação trabalhista prevê férias remuneradas de
até 30 dias. Embora muitos enxerguem o benefício como um “luxo desnecessário”, a
ausência de férias pode interferir na saúde e produtividade. Se o argumento
legal não te convencer, inspire-se no relato que está na Bíblia, “Porque em
seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao
sétimo dia descansou”. E agora, está convencido que é necessário parar em algum
momento?
Nenhum comentário:
Postar um comentário